terça-feira, 15 de junho de 2010

Mais uma história




Recebi essa história por e-mail e achei muito interessante!



O porteiro do Puteiro!

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'.

Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?

O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha
nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio
de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar
o estabelecimento.

Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.

Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai
preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de
pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os
serviços.

- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler
nem escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir
trabalhando aqui.

- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha
vida inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas
não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa
indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito
e que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu
como se o mundo desmoronasse. Que fazer?

Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa,
ele a arrumava, com cuidado e carinho.

Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um
emprego.

Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal
conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de
ferramentas completa.

Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias
em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.

E assim o fez.

No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ...
já que..

- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e
disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para
mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de
ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.

- Façamos um trato - disse o vizinho.

Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que
você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou.

Voltou a montar na sua mula e viajou.

No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.

Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus
dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre
para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer
compras.

Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu
um alicate, uma chave de fenda,um martelo e uma talhadeira. Pagou e
foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não
disponho de tempo para viajar para fazer compras'.

Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse
para trazer as ferramentas.

Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais
ferramentas do que as que havia vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.

A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo
economizar a viagem, faziam encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e
trazia o que precisavam seus clientes.

Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns
meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o
galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

Todos estavam contentes e compravam dele.

Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.

Ele era um bom cliente.

Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na
sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e
pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.

E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as
talhadeiras, etc ...

E após foram os pregos e os parafusos...

Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um
rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.

Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum
ofício.

No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves
da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão
que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura
na primeira página do livro de atas desta nova escola.

- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me
daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever,
sou analfabeto.

- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.

O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem
escrever? Estou abismado. Eu pergunto:

- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever? ( Não é igual a alguém que conhecemos!!!)

- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.

Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!

Estou viva! (Por enquanto!)


Que saudades! Tenho sentido tanta falta de estar neste cantinho! Vocês nem imaginam! Mas cá estou! E só consegui voltar aqui hoje porque estou de molho. Uma sinusite horrível me atacou e hoje estou de repouso em casa.

O resumo de meus dias nos últimos tempos tem sido: correria, trabalho, mais correria, mais trabalho e muito stress. Mas uma hora passa (tomara!)

E para completar o fedasunha do administrador de rede de onde trabalho bloqueou o acesso a todos os blogs! Com isso não posso mais nem dar uma fugidinha no meio do expediente para visitar os amigos. E em casa, gente, em casa simplesmente não dá tempo! Mas calma, agosto tá aí meu novo notebook tá chegando e nunca mais dependerei da @#$%*&()@!@#% da rede de onde trabalho para acessar meus lugares peferidos.

Enquanto isso, um pouquinho mais de paciência gente que eu tô voltando, e cheia de histórias para contar...