segunda-feira, 29 de junho de 2009

O que você faz? NADA!


Uma coisa que tem me feito muito bem ultimamanete é: NADAR! Verdade!

O contato com a água é muito relaxante e, apesar de estar acima do peso, me sinto muito bem nadando.

Sempre gostei de natação. mas nunca fui uma atleta. Quando criança, aprendi a nadar, mas nunca desenvolvi qualquer técnica. Há mais ou menos dois anos, resolvi voltar a fazer natação e agora, desde o início do ano, estou conseguindo treinar sem interrupções. É muito bom! Estou começando a aprender nadar peito e broboleta! Que sucesso! Tô adorando!

Independente da atividade física, mexa-se! É muito bom! A gente fica mais animada e é um tempo em que você está se dedicando a você mesmo. É muito gostoso...

Até o fim do ano estou pensando em começar a pedalar também, mas aí já é outra história...

Então aí vai um pouquinho da história da natação!


Habilidade Inata

A natação é praticamente uma capacidade inata dos animais, incluindo o homem, que pode ter percebido essa capacidade observando outras espécies ou devido a dificuldades causadas por fenômenos naturais. Acredita-se que essa habilidade inata possa ter sido de grande valia na luta evolutiva humana, pois sabe-se que desde a pré-história, o homem já nadava, para recolher alimentos ou em momentos de outras necessidades, como por exemplo, para fugir de um perigo em terra, lançando-se no meio líquido e nele se deslocando.

Estudos arqueológicos comprovam que há 5.000 anos na Índia, na localidade de Mahenjoara, existiram piscinas com aquecimento, da mesma forma que baixos relevos assírios retratam estilos rudimentares da “braçada clássica”, utilizada por soldados no Eufrates. A própria educação do Egito Antigo, há cerca de 3.000 anos, indica a existência de professores de natação para as crianças nobres.

A civilização clássica grega aponta a presença de associação de provas de natação nos Jogos Istmicos, disputados em homenagem a Poseidon. Com o renascimento a natação retomou seu prestígio e consta que Guths Muths organizou as primeiras competições de natação no mundo moderno.

Na Inglaterra , desde 1839 o esporte tem caráter competitivo, a existência de associações desportivas praticando natação como esporte competitivo é maior confirmação disto, sendo certo que apenas em 1869 surgiu a Associação de Natação Amadora.

Quando a primeira olimpíada da era moderna foi realizada, a natação fez parte do rol dos desportos olímpicos selecionados pelo Barão de Coubertim, e, finalmente, em 1908, foi fundada a FINA (Federação Internacional de Natation Amateur). As primeiras competições consistia, apenas no nado de peito clássico.


A Natação no Brasil

Em 1898, o clube de Natação e Regatas promoveu o I Campeonato Brasileiro, na distância aproximada de 1.500m, entre a Fortaleza de Villegaignon e a Praia de Santa Luzia.

Mas foi em 31 de julho de 1897, que a natação foi introduzida oficialmente no Brasil com a fundação da União de Regatas fluminense pelos clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo. Mais tarde foi chamada de Conselho Superior de Regatas e Federação brasileira das Sociedades de Remo.

Em 1908, quando aconteceram em Montevidéu, as primeiras provas internacionais na América do Sul, graças a Abraão Saliture, o Brasil conquistou as primeiras vitórias internacionais, vencendo as provas de 100m e 500m livre.

Em 1912, a natação foi então regulamentada pela Federação Brasileira das Sociedades de Remo quando o campeonato brasileiro, além dos 1500 m. nado livre, também foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e 200m para juniores.

Em 1914, o esporte e as competições no Brasil começaram a ser controladas pela Confederação Brasileira de Desportos.

Em 1920, na Antuérpia, o Brasil fez sua estréia em Jogos Olímpicos.

Em 1922, acontece no Rio de Janeiro os Jogos Latino-Americanos em que o Brasil se tornou campeão. Nesta ocasião foi entregue a primeira taça de natação na prova dos 100m nado livre, vencida pela nadadora Violeta Coelho.

Inicialmente, as provas de natação eram realizadas em rios. O Tietê foi local de célebres competições. As travessias realizadas nesse rio eram bastante populares. Em 1923, a Associação Atlética São Paulo, uma das entidades fundadoras da Federação Paulista de Natação – FPN – inaugurou a primeira piscina para competições no Estado.

Em 1932, Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (EUA) o Brasil entrou para a história com Maria Lenk, como a primeira mulher da América Latina a participar de uma Olímpíada. Além disso, foi pioneira no nado borboleta entre as mulheres da natação mundial.

A antiga CBN – Confederação Brasileira de Natação – se transformou em Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA – em 1988 com a entrada do atual presidente Coaracy Nunes Filho, que entendeu que o nome da entidade deveria refletir todas as modalidades por ela representadas – natação, nado sincronizado, pólo aquático, saltos ornamentais e maratonas aquáticas.

Em 1988, 3 mil atletas constavam nos cadastros da CBDA. Hoje, a Confederação tem mais de 65 mil atletas cadastrados, 3 mil clubes e 27 Federações Estaduais e um calendário com centenas de eventos nacionais e dezenas de competições internacionais por ano.

Atualmente, o Brasil possui diversos atletas de nível internacional e o maior de todos é, sem dúvida, Gustavo Borges, dono de 04 medalhas olímpicas e, juntamente com Torben Grael, o atleta brasileiro mais premiado em Jogos Olímpicos. Além disso, a equipe de revezamento 4x100m livre foi duas vezes campeã mundial em piscinas de 25m e medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney, 2000.

A natação brasileira progrediu muito, o interesse do público e as performances atingidas pelos nadadores contribuem, em muito, para essa ascensão.


Atletas da Natação Brasileira

Pode-se dizer que o primeiro atleta brasileiro foi Abraão Saliture, que em 1898, venceu o I Campeonato Brasileiro, na distância aproximada de 1.500m, entre a Fortaleza de Villegaignon e a Praia de Santa Luzia. Em 1908, graças a Abraão Saliture o Brasil conquistou as primeiras vitórias internacionais, vencendo as provas de 100m e 500m livre em Montevidéu, onde foram realizadas as primeiras provas internacionais na América do Sul.

Ângelo Gammaro e Orlando Amêndoa fizeram parte da estréia da natação brasileira nas Olimpíadas em 1920, na Antuérpia, mas infelizmente não conquistaram nenhuma medalha.

Em 1935, as mulheres entraram oficialmente nas competições, Maria Lenk e Piedade Coutinho destacaram-se na modalidade. Maria Lenk, com apenas dezessete anos, foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, sendo que nas Olimpíadas de 1936, em Berlim, Maria Lenk foi semifinalista nos 200m costas, enquanto João Havelange, então atleta do Espéria, nadou os 400m e os 1500m.

Nos jogos de Londres em 1948, Willy Otto Jordan, do E.C. Pinheiros, foi o sexto colocado nos 200m peito. Pela primeira vez, a natação masculina do Brasil chegou a uma final olímpica.

Finalmente, após 32 anos da primeira participação em Jogos Olímpicos, o Brasil pôde ver um de seus atletas subir ao podium. Tetsuo Okamoto, nadador do Yara Clube Marília, foi o terceiro nos 1500m livre, colocação que Manoel dos Santos, E.C. Pinheiros, repetiu em Roma, 1960, nos 100m do mesmo estilo.

Um ano mais tarde, o nadador tornou-se recordista mundial da prova. Um novo longo período de jejum ocorreu, depois dessas conquistas, o Brasil só voltou a se destacar na década de 1980, com a medalha de bronze no revezamento 4x200m livre nos Jogos Olímpicos de Moscou e, principalmente, em 1982, quando o paulista Ricardo Prado tornou-se o único brasileiro, até hoje, a vencer um campeonato mundial em piscina longa, em Guaiaquil no Equador, com direito ao recorde mundial dos 400m medley.

Entre os atletas contemporâneos, o Brasil possui diversos atletas de nível internacional, entre os quais encontramos Gustavo Borges, dono de 4 medalhas olímpicas e, juntamente com Torben Grael, o atleta brasileiro mais premiado em Jogos Olímpicos.

É importante ressaltar que a natação em piscinas não eliminou a modalidade realizada em águas abertas. Após algumas tentativas frustradas em 1957, no ano seguinte, Abílio Couto foi o primeiro brasileiro a atravessar a nado o Canal da Mancha, tornando-se um dos primeiros mitos da natação brasileira. A travessia do Canal da Mancha representa a maior façanha em todo o mundo de um nadador de águas abertas.

Abílio Couto prosseguiu com suas conquistas. Realizando sua segunda travessia na prova mais importante da modalidade, em 1959, bateu o recorde mundial da travessia do Canal da Mancha no sentido Inglaterra-França com o tempo de 12h49min. Catorze dias após bater o recorde da travessia, Abílio disputou a etapa do Canal da Mancha válida pelo campeonato mundial de natação em águas abertas e venceu a prova que foi disputada por atletas profissionais (Abílio era amador).

Em 1961, Manuel dos Santos superou o recorde dos 100m em piscina longa com 53.60. Sete anos depois, Silvio Fiolo era o novo recordista mundial dos 100m peito, com o tempo de 1:06.40.

A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em 1984, com Ricardo Prado, que entra para a história do esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos 400 m medley, com o tempo de 4m18s45. Mas antes disso, Pradinho (como era chamado na época) conseguiu o título e recorde mundial dos 400m medley em Guayaquil, no dia 2 de agosto de 1982 com a marca de 4:19.78.

Gustavo Borges, Fernando Scherer, Alexandre Massura e André Cordeiro (Equipe de revezamento 4x100m livre masculino) bicampeã mundial em piscina curta e Quarta colocada nos Jogos Olímpicos de Atlanta.

Gustavo Borges é o maior medalhista olímpico brasileiro consagrando-se por ser o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas. Em Barcelona, em 1992, ele foi vice-campeão nos 100m livre com 49s43.

Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Gustavo subiu no pódio para receber a medalha de prata pelos 200 m livre, 1m48s08, e o bronze, pelos 100 m livre, 49s02. Além de Gustavo Borges, a Olimpíada de Atlanta fez outro medalhista brasileiro, Fernando Scherer, que conquistou bronze nos 50m livre com a marca de 22s29.

Nos Jogos de Sydney, Rogério Romero, que completava sua quarta participação em Jogos Olímpicos, ficou com a sétima colocação nos 200m costas e com o tempo de 1:59.27.

Na memória dos brasileiros os Jogos Olímpicos na China em 2008 vão fazer lembrar de César Cielo. Com uma vitória nos 50 m livre, ele se tornou o primeiro medalhista de ouro do Brasil nas piscinas. Cielo ainda trouxe na bagagem uma medalha de bronze nos 100 m livre.

Ao nadar os 50 m da piscina olímpica em 21s30, apenas dois centésimos acima do recorde mundial, o nadador brasileiro definiu a nova marca olímpica da prova e conquistou o primeiro ouro do Brasil na competição. Depois ainda viriam Maurren Maggi, no salto em distância, e o time de vôlei feminino.

"Entre todos que entraram na final (dos 50 m livre), qualquer um podia vencer. Fiquei focado na minha raia, fui buscar meu melhor. Não olhei em volta. E foi meu dia de sorte, meu melhor foi suficiente", comentou o brasileiro.

O país ainda teve mais uma marca histórica na natação para guardar nesta edição dos Jogos Olímpicos. Ana Marcela, que terminou em quinto lugar na classificação da maratona aquática, igualou a melhor posição de uma brasileira em todas as Olimpíadas já disputadas (Joanna Maranhão foi quinta nos 400 m medley em Atenas-2004). Thiago Pereira, que era esperança depois das medalhas nos Jogos Pan-Americanos, teve como melhor resultado o quarto lugar na final dos 200 m medley.

Mas não é apenas em Jogos Olímpicos que os nadadores brasileiros se destacam. A participação da equipe brasileira de natação no Pan-Americano do Rio de Janeiro também garantiu um lugar especial na história da natação brasileira. Entre as 27 medalhas conquistadas pelos atletas brasileiros de diversas modalidades, sete foram da natação: duas de ouro, duas de prata e três de bronze.

César Cielo estabeleceu um novo recorde pan-americano para a prova dos 50m livre e ficou a centésimos de bater o mundial, estabelecido pelo russo Alexander Popov. Na prova mais rápida da natação, o brasileiro conquistou o ouro com o tempo de 21s84. O brasileiro Nicholas Santos chegou em segundo, conquistando a prata, com o tempo de 22s18. George Bovell, de Trinidad e Tobago, ficou com o bronze, com 22s36. Este é o terceiro ouro de Cielo, que ganhou também os 100m livre e o revezamento 4x100m livre.

Cielo ainda conquistou a prata no revezamento 4x100m medley, prova disputada com Thiago Pereira, Henrique Barbosa e Kaio Márcio Almeida. A prova foi vencida pelos americanos Randall Bal, Mark Gangloff, Ricky Berens e Andy Grant, que estabeleceram o novo recorde pan-americano, com o tempo de 3min34seg37.

Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a brasileira Flávia Delaroli chegou em terceiro lugar, com 55s84, e conquistou a medalha de bronze. O revezamento feminino 4x100m medley também conquistou o bronze.

Thiago Pereira depois de conquistar seis medalhas de ouro, igualando o recorde do ginasta cubano Eric Lopez, Thiago Pereira conquistou medalhas de prata e bronze nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Segundo colocado no revezamento 4x100m medley (ao lado de Cesar Cielo, Henrique Barbosa, Kaio Márcio), Thiago também subiu ao pódio nos 100m costas. Ele completou a prova em 54s75, chegando atrás dos americanos Randall Bal (que estabeleceu o novo recorde pan-americano da prova, com o tempo de 53s66) e Peter Marshall (54s64), que conquistaram, respectivamente, o ouro e a prata. Leonardo Guedes terminou esta prova em 5º lugar, com o tempo de 56s13.

Com o resultado, Thiago torna-se o recordista em medalhas numa mesma edição dos Jogos. O brasileiro superou a marca do compatriota e ex-nadador Djan Madruga e do ex-ginasta cubano Eric Lopez, que haviam conquistado seis medalhas – Madruga teve três pratas e três bronzes em San Juan/1979 e Lopez teve seis ouros em Santo Domingo/2003.

Não é sem razão que a natação, depois do atletismo, é considerada o esporte olímpico mais importante e também um dos esportes mais tradicionais do mundo.

Da necessidade de sobreviver às competições, a natação não apenas evoluiu e tornou-se um exercício considerado um dos mais completos, podendo ser praticado como divertimento ou modalidade esportiva, mas também conquistou um lugar de destaque na história do esporte. A natação é sem dúvida nenhuma uma forma de unir o útil ao agradável, ou seja, uma garantia de boa saúde e uma forma de preservar o bem-estar físico e mental.


Benefícios da Natação

Desde cedo as crianças devem ser incentivadas a exercerem alguma atividade física. As vantagens de um esporte iniciado logo cedo são inúmeras. A natação é uma excelente dica ao público infantil.

Você quer saber alguns dos benefícios proporcionados pelas atividades físicas?

Então vamos lá: melhora a capacidade cardiorrespiratória, o tônus, a coordenação, o equilíbrio, a agilidade, a força, a velocidade, desenvolve habilidades psicomotoras como a lateralidade, as percepções tátil, auditiva e visual, as noções espacial, temporal e de ritmo, sociabilidade e autoconfiança.

Crianças iniciadas em um programa de adaptação ao meio líquido em idade pré-escolar têm um rendimento mais satisfatório em seu processo de alfabetização. Não é de se espantar quando se fala que a natação é um esporte completo. Esse esporte também melhora a resistência do organismo e ajuda na prevenção e recuperação de doenças como asma, bronquite e problemas ortopédicos.

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